Que existem vários tipos de pistolas de pintura, todos já sabem, mas alguns tipos específicos acabam gerando certas dúvidas quanto ao seu funcionamento e modo de trabalho, como é o caso dos modelos de ar direto. Por isso, nesse artigo vamos explicar todo o processo que faz essas pistolas trabalharem de modo diferente dos modelos convencionais e responder a todas as perguntas que surgem quando falamos desse tipo de pistola.
As pistolas de ar direto recebem esse nome pois não possuem válvula para reter o ar, fazendo com que esse passe direto pelo equipamento, sendo o gatilho o responsável apenas por pulverizar o material, sem interromper o fluxo de ar quando solto. São comumente encontradas em duas variações: modelos com corpo de nylon (também chamado de plástico) e modelos com corpo de alumínio. Os modelos também contam com caneca na parte de baixo, porém não funcionam por sucção e sim por pressão, mas explicaremos isso em breve. Os modelos também contam com bico redondo que permite utilizar o cone cheio ou em leque.
Quanto ao compressor, esses modelos necessitam de um modelo próprio, chamado de compressor de ar direto. Diferente dos modelos de ar comprimido, esse compressor não possui reservatório e utiliza um diafragma ao invés de pistão, fazendo com que o equipamento “puxe” o ar do ambiente e já o mande direto para a pistola através da mangueira. Esse ar passa pela mangueira conectada na pistola, entra no cabo e vai até a caneca para pressurizá-la, fazendo com que o material saia pelo tubo do pescador e em seguida saia pelo bico do equipamento. Esses modelos de compressores de ar direto costumam funcionar em média entre 35 e 45 libras por polegada quadrada, e após serem ligados na tomada e conectados na pistola através da mangueira, o trabalho já pode começar.
Tubo do pescador e corpo da MP-21, modelo de pistola ar direto da Wimpel
Podem ser encontrados alguns modelos de pistolas de ar direto alimentadas por gravidade, geralmente modelos menores para retoque, com canecas de no máximo 250ml, devido ao tamanho do equipamento. Nos modelos por gravidade, não há a necessidade de pressurizar a caneca, pois não há sobra de material, diferente dos modelos por sucção convencionais, onde os compressores não possuem força suficiente para puxar todo o material, daí a necessidade de pressurizar a caneca nos modelos de ar direto.
E com isso chegamos ao fim de mais um artigo, esperamos que com essa explicação, os equipamentos de ar direto comecem a fazer parte da sua rotina de trabalho, pois esses modelos têm muita qualidade e praticidade para entregar. Continue acompanhando a Wimpel e não perca os próximos conteúdos!
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